Geraldo Medeiros evita abordar tese de desincompatibilização do cargo para disputar a PMCG: “Seria até desumano falar sobre aspiração política”

Os prazos para afastamento do cargo para possíveis candidatos a prefeito e vice-prefeito, em cidades paraibanas, se encerram em 4 de julho deste ano, três meses antes da data da eleição de primeiro turno, ainda prevista para 4 de outubro. Entretanto, alguns cargos exigem prazos maiores, de quatro ou até seis meses entre a data do afastamento e o pleito.

Secretários de Estado e também secretários municipais precisam deixar o cargo quatro meses antes da eleição para disputar a prefeitura. Mas, em meio à pandemia do coronavírus, muitos nomes ficaram indefinidos, a exemplo do secretário de Saúde Geraldo Medeiros (Cidadania). Ele é um dos nomes cotados para disputar a prefeitura de Campina Grande nas eleições deste ano, mas está na linha de frente de combate ao coronavírus no Estado.

Indagado sobre a pretensão de se afastar do cargo, em meio a esse momento atípico, ele foi direto ao ponto ao afirmar que todas as suas atenções estavam voltadas para a função que ocupa, sobretudo nas ações de combate à Covid-19 a fim de salvaguardar o maior número de vidas possível.

“Essa pandemia do coronavírus tem nos assoberbado. Não só ao secretário, mas todo corpo técnico da Secretaria Estadual de Saúde. Então, nesse momento, seria até desumano nós estarmos falando sobre aspiração política”, ressaltou.

Recentemente, quem adotou a mesma resposta foi o ex-senador Cícero Lucena (PP), cujo nome é cotado para disputar a prefeitura de João Pessoa.