• quarta-feira, 11 de setembro de 2024

O ex-deputado estadual Bruno Cunha Lima fez uma homenagem especial ao seu avô, Ivandro Cunha Lima, pela passagem do seu aniversário de 90 anos.

Na publicação feita nas redes sociais, Bruno ressaltou as qualidades do avô e do exemplo que ele é para ele, na vida e na política.

Confira:

60 anos nos separam, ou melhor, 30 anos nos unem. No ano em que chego aos 30, você faz 90 – 90 anos de exemplos. Nasci e me criei na sua casa, morando debaixo do seu teto, acordando e dormindo, praticamente todo santo dia, com a oportunidade de viver ao seu lado, de ter e ser sua companhia em casa e fora dela, de aprender com seus exemplos, de ouvir suas lições, de ser espectador imaginário das tantas histórias narradas por você, de tudo que você viveu e venceu na vida. Muitos acham nos livros, nas personagens históricas, nos mitos e nas lendas os seus heróis. Eu tenho a honra e a graça de Deus de ter, dentro de casa, a minha maior referência: você, vovô! Referência de homem, de filho, de marido, de irmão, de pai, de avô, de amigo, de cidadão e de político.

Através dos seus versos (metricamente perfeitos), cresci vendo, como na poesia de #Bilac, você “conversar com estrelas”. Como o sândalo de #Rogaciano, ao longo dos 30 anos que temos dividido, humildemente, eu lhe vi perfumar o ferro do machado que lhe corta. Vi, também, a firmeza da sua natureza que, como a baraúna cantada pelos #violeiros, o vento da vida enverga mas não quebra. Descobri, através dos seus exemplos, que aí dentro, como em “A Carolina” de #Machado, seu “coração tem catedrais imensas”. Vi, desde que vovó nos deixou, você ser como o “cisne” de Júlio #Salusse: vivo, mas cheio de saudade. Vejo todos os dias, com seu jeito manso e calado, mas cheio de sabedoria, alguém viver, na prática, os versos de um dos nossos sonetos favoritos – #Exortação, de Luís Carlos da Fonseca: “O bem é uma subida que não cansa”. #IVANDRO, pra mim, deveria ser adjetivo. Deveria ser adjetivo porque “ser Ivandro” é sinônimo de ser honesto, ético, sábio, amoroso, respeitoso, dedicado, solidário, humilde, inteligente e, sobretudo, temente a Deus.

Sinceramente, dentro de mim, enquanto escrevo, eu não sei quem “fala mais alto”. Se é o neto/filho que foi criado com o avô/pai, se é o aluno que tem o melhor dos professores, se é o cidadão que foi formado pela “reserva moral” ou, opção que eu aposto, a mistura de todos três.

Chegar aos 90 é uma benção, mas completar quase um centenário sendo “Ivandro” é coisa rara!

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