Romero entra na Mira do MP de Contas que pede que recursos que seriam usados no São João sejam gastos no combate ao coronavírus

O prefeito Romero Rodrigues entrou na mira do Ministério Público de Contas órgão integrante do Tribunal de Contas do Estado, que apresentou representação com medida cautelar para suspensão qualquer ato administrativo da Prefeitura de Campina Grande que vise a realização do Maior São João do Mundo, inclusive qualquer pagamento relativo à festa que foi adiada para o mês de outubro.

De acordo com a medida cautelar, ainda que ultrapassada a eventual pandemia do coronavírus, não se mostra razoável, no mesmo exercício, promover-se aglomeração de pessoas em quantidade excessiva, inclusive com presença de turistas de diversas regiões do país e muitas vezes do exterior.

O documento ainda questiona que uma possível publicidade do festejo ocorreria em período vedado pela Justiça Eleitoral.

Com relação aos pagamentos, no dia 12 de março a PMCG teria realizado a emissão de um empenho no valor de R$ 2,8 milhões em favor da Medow Promo, empresa responsável pela festa e de acordo com os promotores seria uma medida responsável que Romero realocasse os recursos para áreas mais sensíveis à crise causada pela covid-19.

Existe a pena de aplicação de multa em caso de descumprimento.