“Não há uma equação que você possa imaginar que alguém vá ganhar”. A declaração é do governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania) ao deixar claro que as perdas para a sociedade, iniciativa privada e o poder público são inevitáveis nesse período de pandemia por que a Paraíba e os demais estados do país passam. Segundo ele, o Estado trabalha justamente para minimizar os danos, todavia eles não deixarão de existir.
“Não há almoço grátis. Não tem como num momento desse de pandemia todos os segmentos saírem ilesos, sem perdas. Não há como. A sociedade vai perder, a economia vai perder, os estados vão perder, os empresários vão perder, não tem jeito. Não há uma equação que você possa imaginar que alguém vá ganhar. O que você pode fazer é que essas perdas sejam menores, por isso que nosso decreto é para toda a Paraíba”, ressaltou.
O governador destacou, porém, que o Governo teve o cuidado de diferenciar os efeitos do decreto para as cidades que registraram casos do novo coronavírus e as que não têm casos detectados. “Evidente que uma pequena cidade no interior, que não tem fluxo de BRs, nenhum caso até agora, essas pessoas estão lá mais protegidas. Só serão contaminadas com a chegada de alguém de outra cidade que por ventura passe por lá”, ressaltou, ao afirmar que as medidas serão ampliadas em função do cenário de cada localidade.
“Uma única certeza eu tenho é de que isso vai passar, e logo estaremos todos com a consciência tranquila de que o esforço foi gigantesco. Hoje temos uma dificuldade enorme para comprar equipamentos , que estão faltando no mundo todo. Passaram de 20 mil dólares, para ser vendidos a 60 mil, numa exploração absurda. Por isso estamos correndo através da UEPB para repor esse estoque de respiradores e em uma parceria, se tudo der certo, teremos respiradores de baixo custo”, asseverou.
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