Há poucos meses, o deputado federal paraibano Pedro Cunha Lima, do PSDB, indicou o cunhado, Evaldo Cavalcanti da Cruz Neto, para a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
Agora se vê às voltas com o pedido de abertura, pelo líder do seu partido na Câmara Federal deputado Carlos Sampaio, de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que visa apurar eventuais crimes de responsabilidade indicados na troca de acusações entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, que deixou o cargo na última sexta-feira (24).
Para o líder do PSDB, Bolsonaro “mais atacou” do que esclareceu os “fatos graves a ele imputados” pelo ex-ministro durante seu pronunciamento de despedida.
Será que para o deputado paraibano mais vale seguir as determinações do partido, sendo favorável à abertura da referida CPI, e correr o risco de algum revide por parte do governo federal ou ele deve se postar de forma contrária e defender os interesses familiares com a permanência do cunhado no importante cargo?
Essa é mais uma da série Perguntar não Ofende:
Pedro terá coragem de assinar a CPI do líder do seu partido contra Bolsonaro tendo indicado um cunhado pra Sudene?
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