Covid-19: “Se é difícil imaginar que alguém perdeu o emprego, mais difícil é imaginar ele perder a vida” sentencia Azevêdo

O governador João Azevêdo declarou nesta segunda-feira, 20, que a divisão entre poderes executivo, legislativo e judiciário em um momento como este, de pandemia, só trás prejuízos para os brasileiros.

O governador ainda pregou a união e ressaltou a dificuldade que é lidar com as perdas de vidas por conta da covid-19.

“Neste momento só tem um caminho para este país: a união, se não houver união entre municípios, estados e união nós não sairemos nem venceremos. Não será com passeatas pedindo a volta da intervenção militar, não será o presidente ao incentivar uma intervenção militar imaginando ele que seria alçado ou permaneceria na condição de presidir esse país, é equivocada essa divisão entre poderes que só trás prejuízo. Se por um lado é difícil imaginar que alguém perdeu o emprego, mais difícil ainda será imaginar se ele perder a vida”

João ainda ressaltou que no seu entendimento a forma como os recursos federais devem ser distribuídos entre os municípios, sobretudo na Paraíba, está equivocada.

De acordo com João esse será um dos temas que ele deve debater com o novo ministro da Saúde Nelson Teich, em reunião virtual com todos os governadores do Nordeste no final da tarde.

“A pulverização dos recursos da forma que está sendo feita não traz nenhum resultado prático, os municípios ficarão desassistidos da mesma forma. A forma de distribuição dos recursos está equivocada e precisamos rever essa questão, já fiz isso uma vez com a equipe anterior do ministério e com essa farei da mesma forma para mostrar que está equivocada” disse.

João Azevêdo ainda destacou o fato negativo de que a Paraíba ainda não recebeu nenhum respirador nem leito de UTI advindos do governo federal, na luta contra o novo coronavírus.

“A Paraíba não recebeu um único respirador como prometido pelo governo federal. O que temos é uma compra feita através do Consórcio Nordeste, que está chegando e estamos fazendo manutenção dos que existiam no estado e estavam quebrados e dos próprios que já tínhamos” pontuou.